No início já rolou desencontro. Sempre que saíamos era em dois ou três táxis. Naquela noite fomos em dois. Um parou em certa esquina, porque os integrantes estavam com fome e lá tinha um boteco. O outro parou bem em frente da boate “Café Segredo”, que de segredo não terá mais nada depois deste texto. Risos.
As meninas, um arraso na produção. Os rapazes, nem tanto. Mas se salvavam. Para entrar na boate, fila de metros e metros. Fomos lá pro final. Esperamos por algo em torno de meia hora, enquanto que o outro grupo já estava dentro do recinto.
Estava um frio de sete graus, mas o fole para entrar na boate nos fez até esquecer esse detalhe. Boate estilosa, pessoas bem vestidas, entrada cara (e bote cara)... Sem entrar muito em detalhes na conta final. Kkk
Essa foi a primeira noite em Porto Alegre. Logo que entrei na boate fui direto pro bar. Tava afim de beber mesmo. E bebi. Fiquei colocado. Sei que rolaram altas paqueras. Um doende estava à procura da “Branca de Neve” (uma das meninas e não eu). Não achou, porque eu detectei primeiro o defeito nas orelhinhas. E não é que parecia mesmo um doendizinho?!
Gente, pára tudo! Foi uma comédia. Alguns, sentados à mesa, e sobre à mesa, quilos de casacos. Não tínhamos conseguido vaga na chapelaria para guardarmos os agasalhos. Eu nem me preocupei com isso. Fui pra pista com a Renata, Daiane, Costa e Rama. Bebemos, dançamos e tudo mais.
Menino, e não é que eu funcionei em plena boate... Foi tudo! O babado rolava nos cantos mais discretos (ou não) da boate. Teve uma amiga que estava conversando com um e de repente chegou outro e lascou um beijo. Nossa! Babado!!!
Alguns achavam que eu não ia falar dos meus rolos por aqui. Se enganarammmm. Pois falarei sim, sem citar nomes, é claro!
Pois é, na boate foi tudo de bom mesmo. Meu único arrependimento foi pagar a conta, que só a minha deu 73 reais. Nunca no mundo que eu havia gasto isso numa boate, até porque nem bebo (de equê).
Mas sim, altas olhadas, altos flashs e a noite passando. Sem muitos detalhes, para não entregar ninguém. Sei que lá pelas tantas, estávamos todos entrosados. Era gente de Roraima bebendo com gente do Rio Grande do Sul, Paraná e por aí vai. Os caras queriam só oferecer wisque com energético e foi nessa que uma amiga caiu no truque do “boa noite cinderela”. E bote boa noite. Ela foi dormir, desorientada.
No dia seguinte, só vomitava. Mas isso foi um detalhe. A pior parte é que essa amiga estava com a chave da chapelaria (que depois de muito tempo conseguimos uma vaga) onde estavam todos os casacos. Resultado: eu e Jéssica, quatro da manhã, num frio de três graus, sem casacos. A Jéssica, coitada, com um micro-vestido. Eu ainda estava de mangas compridas. A sorte que tinha um táxi bem na saída da boate. O Costa, cavalheiro (diferente de um integrante do grupo), cedeu o casaco de couro para "cobrir" a Jéssica.
Imaginem a situação: euzinho, quase bêbado, tentando convencer os funcionários da boate a acharem meu casaco e da Jéssica. Então, um rapaz, muito simpático, disse: “A moça que estava com vocês levou tudo”. Só assim saí da boate. Maior mico.
Então entramos no táxi e fomos direto para o hotel. No hotel, direto para o quarto das meninas para ver se elas estavam mesmo lá e se os casacos também. De certo estavam todos lá. Menos o bem-estar de uma delas. Isso foi furtado pelo rupnol. Risos.
Amanhece o dia (ou entardece?), sorridentes, lembrando das presepadas, decidimos ir ao shopping. Pegamos um taxista um luxo só. Nos passou todos os truques de Porto Alegre. Almoçamos às quatro horas da tarde, massa italiana, de preferência. Depois de comermos horrores e pavores, fomos tentar andar e ver as vitrines. O outro grupo foi para um parque, aonde estava rolando as comemorações e campanhas para que Porto Alegre fosse sede da Copa de 2014. Depois que foram ao shopping.
Nada de compras. Fomos tomar um café. Tudo muito caro numa certa cafeteria, mas tudo muito gostoso também. Sabe, estudantes sempre reclamam dos preços. Mas, nós que somos "finos", deixamos isso de lado e apenas curtimos.
Final das contas, voltamos para o hotel em um táxi que mais parecia uma lata de sardinha. Afinal, todos entraram e ficamos amontoados uns sobre os outros.
Para fechar a noite, conheci uma pessoa, natural do Paraná, que estava se dando entrada no hotel momentos depois que chegamos. Só consegui ver essa pessoa por causa da Ely, que estava na recepção e não podia subir, por causa da ordem de uma recepcionista abusada. Foi então quando eu desci e dei de cara com essa pessoa. Provoquei uma situação, claro! Foi no elevador. E veio a deixa de falar o número do apartamento. Não é que procurou... enfim... abafa o caso.
Nem sei qual é o próximo episódio. Risos. Mandem sugestão.
Xero.